A pedido do investidor Silvio, estamos analisando a ação Cemig PN, negociada com o código CMIG4.
O gráfico diário acima mostra o comportamento da ação desde Maio de 2008.
Ali podemos observar que o papel está dentro de um triângulo simétrico de longo prazo, oscilando entre a resistência (linha superior) e o suporte (linha inferior) da figura.
Neste tipo de figura, a definição da tendência só ocorre com o rompimento de um de seus lados.
Se romper a linha superior, a tendência será de alta. Se romper a inferior, a tendência será de baixa. Antes disso a tendência é indefinida e os preços da ação oscilam dentro do triângulo.
Resistência mediata na linha superior do triângulo simétrico em R$ 36,50.
Suporte imediato na linha inferior do triângulo simétrico em R$ 31,00.
A questão mais interessante colocada pelo próprio Silvio, com relação a CMIG4, é a sua “imunidade a crise”.
Mas por que esta ação seria imune a crise?!?!
Segundo as analistas do Morgan Stanley, em notícia do site infomoney, a Cemig é uma ação defensiva, recomendada para este momento de crise porque possui alta liquidez, sólidos fundamentos e paga altos dividendos. Clique aqui e veja mais detalhes desta reportagem.
Nós, Investmaníacos, acreditamos que nenhuma ação é imune a crise.
O que existe é uma maior solidez em ações de setores específicos da economia, como é o caso do setor elétrico.
Neste setor temos alguns detalhes importantes. O principal é o controle dos preços da energia elétrica feito pelo Governo, visto que a energia é um dos itens de controlados da inflação.
Desta forma, sempre haverá um reajuste da energia elétrica, conforme a inflação do período, a ser discutido e acordado com o Governo. Geralmente é um reajuste anual. Basta olharmos a nossa conta de luz para comprovarmos isso.
Logo, independentemente da crise, vai ocorrer um aumento no valor cobrado pela energia elétrica. Isso beneficia todas as empresas deste setor, como é a Cemig.
Claro que com a queda da produção industrial, o consumo será menor por parte da indústria, mas o consumo residencial continuará praticamente intacto.
Restará saber o impacto futuro da queda do consumo industrial no balanço das empresas.
Fora isso, como escreveu o Felipe Russo em seu “Livro Avaliando Empresas Investindo em Ações”, os leilões de energia ditam as principais diretrizes deste setor.
Assim, existe o risco das ações regulatórias do Governo. E estas ações, algumas vezes são imprevisiveis.
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Um grande abraço a todos,
Investmaníacos, 11 de Fevereiro de 2009
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