Ontem, surpreendendo todo mundo, literalmente, a Standard & Poor´s, agência de classificação de risco, elevou a classificação do Brasil (rating) de BB+ para BBB-, conferindo ao pais o tão sonhado GRAU DE INVESTIMENTO.

Alguns estão se perguntando o que significa isso?!?!?!

Outros estão tentando imaginar o que muda para o Brasil e qual a influência disso em suas vidas?!?!?!

Buscando informar os internautas e responder algumas dívidas, sugerimos as seguintes leituras:


O site da Standard & Poor´s em português

A notícia do site Expomoney, datada de 10/07/07, falando sobre o Investment Grade e suas consequências.

O post do site Invistamais, O que é Investment Grade? Rating: seu conceito, forma de cálculo e importância para o mercado

O reflexo desta notícia sobre as ações brasileiras ainda é duvidoso, apesar de já falarmos algum tempo sobre a possível alta do índice, como mostra o gráfico diário abaixo. Resta saber se o rompimento dos 66.000 pontos será efetivo ou não.



Veremos...


Investmaníacos

O que é o que é (Risco-País)

às 1:02 PM Posted by Investmaníacos under

O que é risco-país?

Pense em seus colegas mais próximos. Em quais deles você confia tanto a ponto de emprestar os seus games mais maneiros, porque sabe que eles irão devolvê-los inteiros? Em quais você confia menos, porque sabe — ou ouviu dizer — que eles não cuidam bem do que emprestam dos outros?
Imaginou? Agora tente dar uma nota para o grau de desconfiança que você tem de cada um deles. Quanto maior a nota, mais você precisará pensar antes de emprestar algo a determinado amigo. Risco-país é mais ou menos isso: é um índice que mede quanto um investidor deve "desconfiar" de um país antes de investir nele.

leia mais::

O risco-país, ou Emerging Markets Bond Index Plus (EMBI+), foi criado pelo banco internacional JP Morgan, em 1992, para medir o risco de investimentos em países emergentes, como o Brasil.

O índice leva em conta indicadores socioeconômicos desses países e os pontua. Só que essa pontuação é negativa, pois ela mede justamente o grau de desconfiança que os investidores devem possuir em relação ao país avaliado: quando o JP Morgan atribui muitos pontos a um país, está dizendo ao mundo que é perigoso investir nele.

900, 560, 2.100... e daí?


Enquanto escrevo esse texto, o risco-país brasileiro está em 208. Mas o que significa exatamente esse número? O EMBI+ considera os títulos do Tesouro dos Estados Unidos como o investimento mais seguro do mundo. Cada 100 pontos dados a um país indicam que os investimentos feitos nele precisam render 1% a mais que os títulos do Tesouro americano para que valham a pena.


Faça as contas: se o Brasil apresenta risco-país de 208, as aplicações financeiras feitas aqui por investidores estrangeiros devem render 2,08% a mais que as do Tesouro americano para serem consideradas vantajosas.

Entendeu por que é importante o Brasil apresentar um risco-país baixo? Porque quanto menor ele for, mais os investidores irão se interessar em fazer negócios aqui, movimentando a economia do nosso país, gerando mais renda, empregos e outros benefícios.

Antes da crise do subprime mandar tudo pelos ares, o Brasil comemorava o melhor (ou seja, o menor) risco-país de sua história. Especialistas consideravam que nosso país poderia atingir a condição de "investimento seguro" (ou seja, quase tão seguro quanto o tesouro americano) ainda este ano ou, no máximo, em 2008. Agora, ninguém sabe mais nada.

Fonte

Site Aprendebrasil

Investmaniacos (por e-mail)

Pessoal, com o objetivo de divulgar alguns indicadores americanos que tanto mexem com o mercado mundial, nós do Investmaníacos, preparamos um compilado, explicando cada um deles de maneira simples e objetiva.

Gross Domestic Product (GPD) – PIB Americano

O GDP (Gross Domestic Product) é a sigla em inglês para Produto Interno Bruto. É calculado pelo Departamento de Comércio norte-americano e mede todos os bens e serviços produzidos na economia em determinado período.

É formado por cinco componentes: consumo, investimento, gastos governamentais, nível de estoque e saldo de comércio exterior. O consumo representa quase 2/3 do PIB norte-americano, e é um dos componentes menos voláteis

.

O deflator do PIB, Core GDP, mede basicamente o custo de uma cesta de bens na economia norte-americana, sem contar alguns bens mais voláteis.

Consumer Price Index (CPI)

O CPI (Consumer Price Index) mede o desempenho mensal dos preços ao consumidor americano. Em sua medição, considera-se o custo de uma cesta pré-definida de bens e serviços e é largamente utilizado pelo Governo dos EUA, sendo utilizado como principal medida de inflação. Como o CPI pode ser muito influenciado por variações nos preços de alimentação e energia, criou-se o Core CPI.

O Core CPI, é então, o núcleo do índice de inflação, que exclui os itens mais voláteis como energia e alimentação.

Productive Price Index (PPI)

È o índice de preços no atacado, cobrados pelos produtores, calculado pelo Departamento de Trabalho norte-americano. Depois do CPI, este é o índice de preços mais acompanhado pelo mercado.

O Core PP, núcleo do PPI, não considera em seu calculo os preços de energia e alimentos, considerados muito voláteis. Através deste índice, portanto, pode-se ter uma idéia mais realista da inflação.

Initial Jobless Claims

É o índice que mensura o número de pedidos de auxílio-desemprego feitos pela primeira vez nos EUA.

Compilado pelo Departamento de Trabalho norte-americano, é um índice importante, pois dá uma boa idéia do nível de atividade econômica no país.

Um aumento do número de pedidos mostra crescimento do desemprego, o que provavelmente indica desaquecimento da economia. Por outro lado, uma queda no número de pedidos reflete uma diminuição no índice de desemprego e um bom desempenho da economia, o que pode ocasionar pressões inflacionárias.

ISM Index,

Índice que mensura o nível de atividade industrial do país

Industrial Production e Capacity Utilization

O Industrial Production (índice de produção industrial), e o Capacity Utilization (nível de capacidade utilizada), são índices de produção industrial, divulgados mensalmente pelo FED, calculados a partir de dados de grandes corporações e indústrias, que fornecem informações a respeito do nível de atividade mensal de suas fábricas.

É um índice de vital importância pois fornece o nível de atividade da economia americana, nos setores mais relevantes, indicando o comportamento industrial norte-americano.

Building Permits e Housing Starts ( Indicadores da Construção Civl)

O primeiro mede o número de autorizações para construção de novas casas, enquanto o segundo mede o número de casas em início de construção. Ambos servem como indicadores do nível de atividade econômica do pais, sendo atualmente os indicadores mais imprtantes, em virtude da crise do Subprime.

Como funciona o índice:

O Departamento de Comércio divulga mensalmente o resultado da pesquisa referente ao número de autorizações concedidas no território norte-americano para construção de imóveis num período pré-determinado.

Vale ressaltar que estes índices são importantes porque o setor imobiliário possui elevada participação na composição do PIB (Produto Interno Bruto), e serve como termômetro da situação da economia local.

Por exemplo, quando o indicador Housing Starts apresenta um número crescente de casas em início de construção, indica que a economia está aquecida. O contrário também é verdadeiro, uma queda neste indicador mostrará um possível desaquecimento da economia local.

Leading Indicators

O Leading Indicators é um relatório que compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra, permissões para construção entre outros. O relatório é produzido por uma organização sem fins lucrativos chamada Conference Board.
Investmaníacos (por e-mail)
Na hora de aplicar seus recursos, a maior parte dos investidores acaba sempre olhando primeiro para a rentabilidade. Porém, o bom investidor sabe que a escolha da melhor alternativa para seu dinheiro passa pela análise de risco e retorno. De fato, muitas vezes a maior rentabilidade acaba não sendo compensada pelo aumento no risco.

Mas você sabe exatamente como se define risco? A definição é simples: risco é a chance do retorno de um investimento ser diferente do inicialmente esperado, o que inclui a possibilidade de perder parte ou todo o valor aplicado. Ou seja, um ativo arriscado é aquele que tem maior chance de perda, enquanto um ativo mais seguro é aquele em a probabilidade de perda é menor.

Risco: sistemático e não sistemático

Os riscos podem ser segmentados em dois grandes grupos: sistemáticos, também conhecido como risco de mercado, ou não sistemáticos. O risco sistemático é inerente a um segmento ou ao mercado como um todo, como, por exemplo, aumento nas taxas de juros, crises políticas, mudanças no cenário internacional e outros. Por sua característica, é classificado como não diversificável.

Já o risco não sistemático, também conhecido como diversificável, afeta um ou um número pequeno de ativos. Por exemplo, um problema de produção ou logística pode afetar a ação de uma empresa, mas o efeito disso será nulo ou muito pequeno sobre papéis de outras companhias. De forma geral, através da
diversificação, este risco pode ser reduzido de forma substancial.

Volatilidade

Um conceito que é freqüentemente associado ao risco é a volatilidade. Como o risco precisa ser mensurado, a volatilidade acaba sendo a medida utilizada. Por volatilidade, podemos entender a medida estatística da possibilidade em ativo cair ou subir, muitas vezes de forma significativa, em um determinado período de tempo.

Como medida de risco, a volatilidade pode ser calculada de várias formas. A medida mais utilizada, mas não a única, para medir o risco é a variância ou o desvio padrão da rentabilidade histórica de um determinado investimento. Esta é uma medida de volatilidade absoluta, que muda de acordo com o período de tempo determinado, de forma que na hora do cálculo o período escolhido é de vital importância.

Além de medidas de volatilidade absoluta, existem também formas de avaliar a volatilidade de forma relativa, ou seja, em relação à volatilidade do mercado, por exemplo. A medida mais usada é o beta, que mede a volatilidade de um ativo frente a um índice de mercado. Um ativo mais volátil, portanto, é aquele que varia de forma mais significativa em relação às flutuações de mercado.

Histórica, implícita e real

Na hora de analisar a volatilidade, é comum se deparar com termos como volatilidade histórica, implícita e real, de forma que vale a pena entender melhor quais são a diferenças. Volatilidade histórica é passada e já conhecida pelo mercado, calculada com base em dados históricos. Ela serve como uma referência na hora de estimar a volatilidade no futuro.

Já a volatilidade implícita pode ser descrita como a estimativa de volatilidade futura adotada pelo mercado. Esta volatilidade pode ser obtida através de cálculos com preços de ativos negociados no mercado, principalmente de
derivativos. A volatilidade implícita é utilizada para calcular o preço de diversos derivativos, como warrants e opções. Vale lembrar que ela nem sempre acompanha a volatilidade histórica.
Por fim, a volatilidade real, ou futura, é aquela efetiva do preço do ativo no futuro e, como tanto, não é conhecida. A partir do momento em que é verificada passa a ser volatilidade histórica.

Fonte:

Site Infomoney em 07/04/06

Invetmaniacos
A análise técnica ou análise gráfica, entre as diversas definições encontradas, pode ser conceituada como a escola de análise financeira que estuda o movimento dos mercados e de seus ativos através do uso de gráficos, com o propósito de determinar tendências futuras de preço. Seu interesse é exclusivamente pelo desenvolvimento e variação dos preços dos ativos, não considerando os fundamentos dos mesmos.
Sua fundamentação teórica esta baseada na teoria formulada no inicio do século XX por Charles Dow, fundador e editor do Wall Strett Journal. Em seu jornal, Dow analisava e comentava o desenvolvimento do mercado, além de publicar dois índices: a Média Industrial (com 12 ações de primeira linha) e a Média Ferroviária (que compreendia 12 ações de ferrovias).

Apesar da fundamentação teórica da análise técnica estar baseada na teoria de Dow, o próprio nunca chegou a escrevê-la. Esta foi documentada mais tarde, em 1932, quando Robert Rhea (americano e editor de uma Newsletter) publicou o livro chamado “The Dow Theory”, organizando e compilando as idéias de Dow.

Mais tarde outras teorias foram criadas, como a Teoria de Ondas de Elliot, formulada por Ralph Nelson Elliot, baseada no movimento cíclico da natureza, como por exemplo as marés que se repetem indefinidamente. Porém, a teoria mais conhecida, utilizada e aceita até os dias atuais é a Teoria de Dow.

Teoria de Dow

A Teoria de Dow é a principal base da análise gráfica. Ela é composta por 6 princípios básicos, descritos abaixo.

  • Princípio 1: Os Preços Descontam Tudo

Os preços representam a ação conjunta de inúmeros investidores, desde os mais bem informados até os muito inexperientes. Portanto, na variação diária dos preços já estão incluídos e descontados todos os eventos que irão acontecer e que são desconhecidos pela maioria dos investidores, refletindo todos os fatores que afetam a relação de oferta/demanda.

  • Princípio 2: Tendências do Mercado

O segundo princípio de Dow afirma que o mercado possui três tendências de movimento: primária, secundária e terciária.
A tendência primária é a tendência principal de um mercado. Sua duração é superior a 1 ano. É um movimento longo que pode ser de alta ou de baixa, e que leva à uma grande valorização ou desvalorização dos ativos. A tendência secundária surge como correções da tendência principal primária, com duração de 3 semanas até alguns meses. Por fim, tem-se a tendência terciária, que acontece como correções nos preços da tendência secundária, com duração menor que 2 ou 3 semanas. Abaixo, a figura mostra as diferentes tendências do mercado.

Figura: As tendências do mercado segundo Dow: tendência primária de baixa e de alta. Gráfico Ibovespa Dário de 09/09/1999 até 01/09/2006.
  • Princípio 3: As Três Fases dos Movimentos

Caracterizando aspectos psicológicos marcantes do mercado, Dow fez algumas observações sobre os movimentos de preços. Ele dividiu estes aspectos psicológicos nos mercados de alta e de baixa, tendo cada um 3 fases.

Mercado de Alta

Fase 1: No início da alta o mercado começa a ser propulsionado por investidores mais qualificados capazes de perceber novas oportunidades. Enquanto isso, a maioria acredita que o pior ainda está por vir, permitindo a compra de papéis muito baratos. As notícias apresentadas pela mídia refletem as expectativas negativas da maioria.
Fase 2: A segunda parte é uma aceleração mais acentuada do movimento. A pressão compradora aumenta bastante.
Fase 3: A terceira fase é marcada por grandes altas. Os participantes do mercado, de maneira geral, estão cada vez mais seguros de seus lucros e os investidores mais bem preparados começam a vender suas posições. A grande massa de investidores está em clima de euforia que se realimenta diariamente nos noticiários. Está aberta a possibilidade para a fase 1 do mercado de baixa.

Fases do Mercado de Baixa

Fase 1: Nesta fase os profissionais e investidores de elite vendem seus ativos, iniciando a retração.
Fase 2: É uma etapa marcada por um grande nervosismo, os investidores percebem o equívoco e tentam se desfazer de suas posições.
Fase 3: Com as grandes perdas e ativos muito desvalorizados a pressão vendedora se dissipa e oportunidades para uma nova alta começam a surgir.

  • Princípio 4: Confirmação

O princípio da confirmação afirma que para uma reversão de tendência ser válida, o fato deve ocorrer em dois índices de composições distintas. Assim, um índice confirma o outro, demonstrando que não se trata de uma oscilação temporária do movimento. Como exemplo, em uma alta ou baixa, o Índice Ibovespa deve ser confirmado pelo Índice IBX

  • Princípio 5: Volume Deve Confirmar a Tendência

Segundo este princípio, em uma tendência principal de alta é esperado que o volume aumente com a valorização dos ativos e diminua nas reações de desvalorização. Em uma tendência principal de baixa é esperado que o volume aumente com a desvalorização dos ativos e diminua nas reações de valorização.

  • Princípio 6: A Tendência Continua Até Surgir um Sinal Contrário

Em seu ultimo princípio, Dow mostrou que apenas haverá uma mudança na tendência após um sinal definitivo. Assim, não haverá uma reversão apenas porque o mercado subiu ou caiu muito.

Para saber mais sobre análise técnica, visualize a apresentação da Corretora Souza Barros, apresentada na Expomoney 2007 (Curitiba).

Para acessar a apresentação, clique aqui.

Investmaniacos

O que é, o que é (Selic) ?

às 12:36 PM Posted by Investmaníacos under
Entenda o que é e como a Selic afeta a economia brasileira e o seu bolso

Uma das siglas mais conhecidas para quem acompanha o noticiário financeiro e segue de perto a realidade econômica brasileira é a Selic. Afinal de contas, todos os meses o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, se reúne e decide se a taxa básica da economia brasileira vai subir, cair ou ser mantida estável.

O que pouca gente sabe, porém, é exatamente o que esta taxa significa, como ela afeta o dia-a-dia das pessoas e qual o seu efeito sobre as outras taxas de juros da economia.

Copom determina a meta da Selic
Embora quase todo mundo acredite que o Copom determina efetivamente a Selic, no fundo o colegiado está determinando a meta da Selic. Para entender a diferença, vale a pena analisar em detalhe o que é a Selic.

A taxa Selic é a taxa de financiamento no mercado interbancário para operações de um dia, ou overnight, que possuem lastro em títulos públicos federais, títulos estes que são listados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia, ou Selic.

Em outras palavras, esta taxa é usada para operações de curtíssimo prazo entre os bancos, que, quando querem tomar recursos emprestados de outros bancos por um dia, oferecem títulos públicos como lastro, visando reduzir o risco, e, conseqüentemente, a remuneração da transação.

Assim, como o risco final da transação acaba sendo efetivamente o do governo, pois seus títulos servem de lastro para a operação e o prazo é o mais curto possível, ou apenas um dia, esta taxa acaba servindo de referência para todas as demais taxas de juros da economia.

Esta taxa não é fixa e varia praticamente todos os dias, mas dentro de um intervalo muito pequeno, já que, na grande maioria das vezes, ela tende a se aproximar da meta da Selic, que é determinada mensalmente pelo Copom.

Taxa serve de referência
Por ser de curtíssimo prazo e por refletir o risco do governo, a Selic acaba servindo de referência para todas as demais taxas da economia. Em situações normais a Selic é a taxa mais baixa, o que, porém, não ocorre sempre. De forma geral, quanto maior o prazo maior o risco e, portanto, maior a taxa.

Esse não é o caso, porém, quando o governo está adotando uma política monetária restritiva, com o objetivo de conter a inflação. Neste caso a taxa pode ser maior do que as taxas de longo prazo, o que indica que o mercado acredita que a política econômica adotada irá reduzir a inflação, levando à queda dos juros de longo prazo.

Efeito no bolso de cada um
O efeito sobre o dia-a-dia das pessoas de mudanças na Selic pode ser direto ou indireto, dependendo do perfil financeiro de cada um. Um dos efeitos mais diretos é sobre quem investe em fundos DI, pois boa parte da carteira destes fundos é investida em papéis pós-fixados, ou seja, que seguem a rentabilidade da Selic. Assim, um corte na Selic irá necessariamente reduzir a rentabilidade destes investimentos.Já o efeito sobre quem tomou dinheiro emprestado é indireto e geralmente mais lento. Uma redução da Selic, em geral, leva a uma queda nas taxas de captação dos bancos e demais instituições financeiras, que, assim, teriam, condições de cobrar menos pelos seus empréstimos.

Porém, outras variáveis estão envolvidas na determinação das taxas de empréstimos, tal como as taxas de inadimplência, a margem de lucro dos bancos, a carga de impostos sobre operações financeiras e outros, de forma que as alterações acabam sendo mais sentidas no médio e longo prazo.

Fonte : InfoMoney - 19/04/06

Investmaníacos

O que é, o que é (CDB)?

às 12:17 PM Posted by Investmaníacos under
Certificados de Depósito Bancário: o que são os CDBs e como funcionam


Uma das principais funções dos bancos é o que se chama de intermediação financeira, o que, de uma forma mais simples e contextualizada, significa estabelecer pontes entre poupadores e tomadores de recursos.

Os tomadores de recursos tomam empréstimos a prazos definidos e, como compensação, pagam juros sobre esses valores. Por sua vez, os poupadores buscam obter ganhos na forma de juros ao deixar seus recursos em aplicações financeiras, como fundos de investimento, cadernetas de poupanças ou Certificados de Depósito Bancário, os CDB.

CBDs e RDBs
Os CDB são títulos emitidos pelos bancos, registrados na Central de Custódia de Títulos Privados (CETIP) e vendidos para o público como forma de captação de recursos. Esses títulos são negociados a partir da taxa bruta de juro anual, ou seja, sem levar em conta a tributação e a inflação.

Por se tratarem de títulos, não é possível para o investidor realizar aplicações adicionais, tal como ocorre com os fundos ou mesmo a caderneta. Assim, caso o investidor queira aumentar suas aplicações em CDB, terá que adquirir outro título.Uma outra modalidade de aplicação oferecida pelos bancos é o investimento em RDBs. A diferença principal entre eles é que o CDB, por ser um título, pode ser negociado por meio de transferência. Já o RDB, por ser um recibo, é inegociável e intransferível.


Tributação e modalidades
Sobre as aplicações em CDB incide Imposto de Renda na Fonte (IRF) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), caso os recursos permaneçam aplicados por menos de 30 dias. Vale lembrar que o Imposto de Renda, a partir de 1º de janeiro de 2005, considera alíquotas dependendo do prazo de aplicação.Para aplicações de até seis meses, alíquota é de 22,5%, caindo para 20% (6 meses e um dia até 12 meses), 17,5% (12 meses e um dia até 24 meses) e 15% (acima de 15%).

Modalidades e rentabilidade
Há três modalidades principais de CDB: CDB pré-fixado, CDB pós-fixado e CDB com swap. Os CDBs pré-fixados são títulos com prazo mínimo de 30 dias, não podendo vencer em sábados, domingos, ou feriados, com rentabilidade determinada na hora da aplicação. Ou seja, você sabe o quanto irá receber no vencimento.

Os CDBs pós-fixados, que podem ser oferecidos pelos bancos com ou sem liquidez diária, rendem de acordo com o desempenho de indicadores como o CDI ou a TR. Como uma forma de aplicação pós-fixada, é indicada para momentos onde existe perspectiva de aumento nos juros.

Assim como no caso dos pré-fixados, a rentabilidade varia muito de acordo com o montante investido. Para aplicações em torno de R$ 500 junto a bancos de primeira linha, o retorno de um CDB pós-fixado fica em torno de 70% do CDI, percentual que aumenta para a faixa de 95% se o investimento for de R$ 500 mil.

Por fim, os CDBs com swap são oferecidos por alguns bancos, sendo recomendados para investidores com mais recursos, pois os montantes mínimos de investimento, geralmente a partir de R$ 100 mil, são muito superiores às modalidades anteriores. Estes CDBs permitem que o aplicador escolha se sua remuneração será pré-fixada, ou determinada de acordo com indicadores como CDI, Selic ou taxa de câmbio.

Fundo Garantidor de Crédito
Assim como nos casos dos depósitos a vista e das cadernetas de poupança, as aplicações em CDB são garantidas pelo FGC - Fundo Garantidor de Crédito. Assim, em caso de falência ou liquidação da instituição bancária, o aplicador tem garantido o total de R$ 20.000,00, independentemente do valor total e da distribuição em diferentes formas de depósito e aplicação.

Vale lembrar que o FGC não cobre as aplicações em fundos de investimento, pois há uma distinção clara entre o patrimônio dos bancos não se confunde com o patrimônio dos fundos de investimento por eles administrados.

Fonte: Equipe
Infomoney 07/02/06


Investmaníacos

O que é, o que é (CDI)?

às 12:56 PM Posted by Investmaníacos under
CDI: entenda melhor sua importância no mercado de renda fixa
Muitos investidores, principalmente aqueles que aplicam em fundos de investimento DI ou de renda fixa, já devem ter ouvido falar do CDI. Afinal de contas, é em relação a este indicador que a rentabilidade de boa parte dos fundos de investimentos é comparada.
Mas, como funciona e o que representa o CDI?
Para entender melhor, é importante conhecer o funcionamento do mercado interbancário, que é onde os bancos realizam operações de empréstimo entre si.
Equilibrar reservas dos bancos
Para fazer face às diversas transações em que se envolvem, os bancos dispõem de recursos em ativos líquidos, como dinheiro, por exemplo. Afinal de contas, estas instituições precisam ter estes recursos disponíveis para qualquer necessidade de liquidez que seus clientes possam ter. No entanto, apesar do planejamento destas instituições, podem ocorrer situações de desequilíbrio de curto prazo.
Com o objetivo de facilitar o processo de troca destas reservas bancárias, foi criado o mercado interbancário, onde participam somente instituições financeiras, como bancos e corretoras, por exemplo. É neste mercado, sem a participação do governo e sem a cobrança de impostos, que as instituições financeiras equilibram sua liquidez de curto prazo.
Certificados de Depósitos Interfinanceiros
Para lastrear este mercado, foi criado o CDI, ou Certificado de Depósito Interfinanceiro. Com funcionamento em linha com os do CDB, porém restrito somente às instituições financeiras, o CDI permite que bancos emprestem e tomem emprestado de outras instituições.Assim como no caso do CDB, esta é uma modalidade de aplicação que pode render tanto uma taxa de juro fixa quanto variável. As transações são fechadas por meio eletrônico e registradas nas instituições envolvidas e nos terminais da CETIP. O prazo destes certificados pode variar, porém a maioria das operações é negociada com prazo de um dia.
A taxa CDI Over
Como as mais usuais no mercado interbancário, as taxas registradas nas operações um dia servem de referência para o cálculo da taxa CDI Over. A taxa média diária do CDI de um dia, também conhecido como Depósito Interfinanceiro, é, portanto, calculada com base nas operações de emissão de Depósitos Interfinanceiros pré-fixados, pactuadas por um dia útil e registradas e liquidadas na CETIP, conforme determinação do Banco Central.
São selecionadas apenas as operações de um dia útil de prazo (conhecidas também como overnight), considerando somente as operações realizadas entre instituições de conglomerados diferentes, não sendo contabilizadas as taxas de transações dentro de um mesmo grupo financeiro.
Por representar as condições de liquidez do mercado, o CDI Over é uma média obtida e divulgada em termos anuais, (ex 17,56% ao ano) no começo da noite de cada dia útil, após o fechamento do mercado. Com isso, esta taxa serve de referência para o custo de reservas da manhã seguinte, influenciando na formação da taxa Selic. Embora flutue em patamares próximos, esta taxa não é a Selic fixada pelo Copom, que é referida no mercado como Selic Meta.
Referência para outras taxas
Por ser uma taxa importante no mercado interbancário, ela acaba servindo de referencial para outras taxas praticadas pelos bancos. Por exemplo, um aumento no CDI Over pode indicar que o custo de captação dos bancos esteja crescendo, de forma que as instituições podem decidir pelo aumento nas suas taxas de empréstimos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, para manter uma margem estável.
Além de patamar para outras taxas, o CDI Over também é utilizado como referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos de investimento. Embora alguns analistas e instituições critiquem esta utilização, já que esta é uma taxa de curtíssimo prazo disponível apenas para instituições financeiras, este segue sendo o índice de referência mais popular na renda fixa

Fonte:
InfoMoney em 02/02/06

Investmaniacos
Dentre as diversas maneiras e possibilidades de análise de uma ação, duas formas se destacam: a análise fundamentalista e a análise gráfica (ou técnica).

A primeira estuda a empresa em si, sua administração, estratégia de crescimento, seus resultados, balanços, e, principalmente, qual será o retorno financeiro esperado na compra das ações da companhia estudada.

A análise gráfica, por sua vez, não estuda os fundamentos da empresa, concentrando-se na movimentação dos preços e volumes da ação, utilizando gráficos, teorias e indicadores matemáticos e estatísticos. Para o analista gráfico, o preço da ação representa todos os dados da análise fundamentalista.

As principais características de cada forma de análise estão descritas na tabela comparativa abaixo.

É importante salientar que ambas as formas de análise, têm por objetivo determinar o que comprar/vender e quando comprar/vender. Contudo, utilizam abordagens claramente diferentes para atingir esse objetivo. Decidir qual utilizar, é uma escolha do investidor!!!

Fonte: Site Nelogica e Site Timing (Arquivo da Aula I)

Momento de reflexão.... quando começamos, percebemos que analisar ações da maneira fundamentalista é um pouco complicado, devido a complexidade de alguns indicadores e o conhecimento específico que devemos ter da empresa. Assim, começamos a estudar a análise gráfica, não apenas porque é mais fácil, mas porque percebemos que se encaixava melhor no nosso perfil.
Acreditamos que, ao escolhermos uma ação, devemos olhar os fundamentos da empresa e analisar o melhor ponto de compra através da análise gráfica.


Investmaniacos

O que é, o que é (ação) ?

às 12:57 PM Posted by Investmaníacos under

Abaixo segue um material de fácil compreensão que pode ser muito útil para os investidores.

O que são Ações?

Ações são títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do capital social de uma empresa. Ação é um pedacinho de uma empresa.
Com um ou mais pedacinhos da empresa, você se torna sócio dela.
As ações podem ser:

  • ordinárias, que concedem àqueles que as possuem o poder de voto nas assembléias deliberativas da companhia; ou
  • preferenciais, que oferecem preferência na distribuição de resultados ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia, não concedendo o direito de voto, ou restringindo-o.

As ações, ordinárias ou preferenciais, são sempre nominativas, originando-se do fato a notação ON ou PN depois do nome da empresa. As ações também podem ser diferenciadas por classes: A, B, C ou alguma outra letra que apareça após o "ON" ou o "PN". As características de cada classe são estabelecidas pela empresa emissora da ação, em seu estatuto social. Essas diferenças variam de empresa para empresa, portanto, não é possível fazer uma definição geral das classes de ações.


Como escolher uma Ação

As ações com o objetivo de obter ganho(s) a médio e longo prazos, em oposição a resultados imediatos, podem ser divididas em:

  • "blue chips" ou de 1ª linha - são ações de grande liquidez (grande quantidade de negócios) e procura no mercado de ações por parte dos investidores, em geral de empresas tradicionais, de grande porte/âmbito nacional e excelente reputação;
  • de 2ª linha - são ações um pouco menos líquidas, de empresas de boa qualidade, em geral de grande e médio portes;
  • de 3ª linha - são ações com pouca liquidez, em geral de companhias de médio e pequeno portes (porém, não necessariamente de menor qualidade), cuja negociação caracteriza-se pela descontinuidade;


Fonte: Site Bovespa


Momento de reflexão.... Quando decidimos nos aventurar pelo mercado de ações tínhamos vontade de ganhar dinheiro (e quem não tem?) e dúvidas, muitas dúvidas.
Com isso em mente, resolvemos pesquisar sobre o assunto, e, nessas “andanças” encontramos muita coisa interessante pelo caminho.
Sabendo da existência de muita lenda em torno do mercado de ações, estaremos publicando, na medida do possível, informações a cerca do mercado de ações. Entendemos que estas são relevantes para as pessoas que desejam conhecer um pouco mais sobre o assunto e “matar” alguns fantasmas que assombram suas mentes.

Investmaniacos