BOVESPA TEM ALTA PELA SEGUNDA SESSÃO SEGUIDA (FECHAMENTO DE TERÇA-FEIRA)
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10:26 PM
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Investmaníacos
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Notícias do Mercado
Embalada pela inversão de rumo das bolsas norte-americanas no meio da tarde, a Bovespa passou a subir e conseguiu manter o rumo até o fechamento - o que não ocorreu com Nova York. Embora as blue chips Vale e Petrobras tenham recuado, os ganhos foram sustentados por uma alta generalizada na grande maioria dos papéis do índice.
Depois de tombar 3,18% pela manhã, aos 58.790 pontos, a Bovespa avançou até atingir a máxima de 1,58% no meio da tarde, aos 61.679 pontos. Conseguiu carregar até o fechamento uma elevação de 0,48%, aos 61.015,1 pontos. Foi a segunda sessão consecutiva a registrar alta. No mês, acumula perda de 6,16% e, no ano, de 4,49%. O volume financeiro totalizou R$ 6,167 bilhões (preliminar).
Em Wall Street, o Dow Jones fechou abaixo de 11 mil pontos desde 21 de julho de 2006, ao cair 0,84%, para 10.962,5 pontos. O S&P terminou em -1,09%, aos 1.214,91 pontos, mas o Nasdaq subiu 0,13%, aos 2.215,71 pontos.
Um pouco mais cedo, Dow e S&P até subiram, embalados pelo tombo no preço do petróleo. O contrato para agosto da commodity negociado na Nymex recuou 4,44%, ou US$ 6,44, para US$ 138,74 - maior queda em dólares desde janeiro de 2001 -, depois que a Opep reduziu a estimativa de demanda nos próximos meses em função do declínio do crescimento econômico e da crescente conservação de combustíveis. A queda do dólar deu sua contribuição à redução dos preços.
Mas o depoimento do presidente do Fed, Ben Bernanke, no Congresso norte-americano e também os indicadores conhecidos não deram trégua ao mau humor, justificando a queda dos índices acionários. A inflação no atacado medida pelo PPI subiu 1,8% em junho ante maio (ante previsão de +1,5%) no dado cheio e 0,2% no núcleo (0,3% previsão), as vendas no varejo avançaram 0,1% em junho (ante 0,5% previsto) e os estoques de empresas em maio subiram 0,3% (ante 0,6% estimado).
Já a culpa que cabe a Bernanke refere-se às afirmações de que a economia dos EUA enfrenta "numerosas dificuldades" e que há um cenário "incomumente incerto” da inflação. Além disso, ele alertou que o Fed está monitorando qualquer sinal de que os preços mais altos da energia e das commodities estão se tornando embutidos nos salários e nas expectativas.
O mercado, depois, interpretou que os comentários de Bernanke sugerem que aumentos das taxas de juro são improváveis antes do fim do ano, exceto no caso de um forte aumento nas expectativas de inflação ou de um fim rápido da turbulência financeira.
Bernanke, por outro lado, disse que o sistema bancário dos EUA está bem capitalizado e que questões bancárias estão centradas "menos em solvência" e mais na "capacidade para oferecer o crédito que nossa economia precisa". O presidente do Fed disse ainda que a falência do IndyMac foi "inevitável".
“Se os indicadores ajudarem, é possível recuperar os 63 mil, 64 mil pontos ainda nesta semana”, avalia o gestor da corretora Umuarama Rafael Moysés. Ele ainda não acredita que o pior já passou, mas faz a ressalva que, se a safra de balanços no Brasil for boa e coincidir com uma trégua nos EUA, certamente a recuperação mostrará mais vigor ainda no curto prazo, no final do mês e em agosto.
Fonte:
AE Broadcast / EUM Investimentos
Depois de tombar 3,18% pela manhã, aos 58.790 pontos, a Bovespa avançou até atingir a máxima de 1,58% no meio da tarde, aos 61.679 pontos. Conseguiu carregar até o fechamento uma elevação de 0,48%, aos 61.015,1 pontos. Foi a segunda sessão consecutiva a registrar alta. No mês, acumula perda de 6,16% e, no ano, de 4,49%. O volume financeiro totalizou R$ 6,167 bilhões (preliminar).
Em Wall Street, o Dow Jones fechou abaixo de 11 mil pontos desde 21 de julho de 2006, ao cair 0,84%, para 10.962,5 pontos. O S&P terminou em -1,09%, aos 1.214,91 pontos, mas o Nasdaq subiu 0,13%, aos 2.215,71 pontos.
Um pouco mais cedo, Dow e S&P até subiram, embalados pelo tombo no preço do petróleo. O contrato para agosto da commodity negociado na Nymex recuou 4,44%, ou US$ 6,44, para US$ 138,74 - maior queda em dólares desde janeiro de 2001 -, depois que a Opep reduziu a estimativa de demanda nos próximos meses em função do declínio do crescimento econômico e da crescente conservação de combustíveis. A queda do dólar deu sua contribuição à redução dos preços.
Mas o depoimento do presidente do Fed, Ben Bernanke, no Congresso norte-americano e também os indicadores conhecidos não deram trégua ao mau humor, justificando a queda dos índices acionários. A inflação no atacado medida pelo PPI subiu 1,8% em junho ante maio (ante previsão de +1,5%) no dado cheio e 0,2% no núcleo (0,3% previsão), as vendas no varejo avançaram 0,1% em junho (ante 0,5% previsto) e os estoques de empresas em maio subiram 0,3% (ante 0,6% estimado).
Já a culpa que cabe a Bernanke refere-se às afirmações de que a economia dos EUA enfrenta "numerosas dificuldades" e que há um cenário "incomumente incerto” da inflação. Além disso, ele alertou que o Fed está monitorando qualquer sinal de que os preços mais altos da energia e das commodities estão se tornando embutidos nos salários e nas expectativas.
O mercado, depois, interpretou que os comentários de Bernanke sugerem que aumentos das taxas de juro são improváveis antes do fim do ano, exceto no caso de um forte aumento nas expectativas de inflação ou de um fim rápido da turbulência financeira.
Bernanke, por outro lado, disse que o sistema bancário dos EUA está bem capitalizado e que questões bancárias estão centradas "menos em solvência" e mais na "capacidade para oferecer o crédito que nossa economia precisa". O presidente do Fed disse ainda que a falência do IndyMac foi "inevitável".
“Se os indicadores ajudarem, é possível recuperar os 63 mil, 64 mil pontos ainda nesta semana”, avalia o gestor da corretora Umuarama Rafael Moysés. Ele ainda não acredita que o pior já passou, mas faz a ressalva que, se a safra de balanços no Brasil for boa e coincidir com uma trégua nos EUA, certamente a recuperação mostrará mais vigor ainda no curto prazo, no final do mês e em agosto.
Fonte:
AE Broadcast / EUM Investimentos
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