Já apresentamos este gráfico antes, quando o Dólar começou a disparar.

A partir de agora adotaremos este gráfico como um termômetro do Pânico.

Seu funcionamento é simples:

Se o nível de Pânico subir, no gráfico veremos a cotação do Dólar aumentar e a do Ibovespa cair

Se o nível de Calmaria subir, no gráfico veremos a cotação do Dólar cair e a do Ibovespa aumentar.

Quem sairá vencedor?!?!

No momento, o Dólar tá ganhando de Goleada, uns 4x1, visto que o Ibovespa ameaçou subir mas refugou. Esse Ibovespa está parecendo o time do Grêmio., cavalinho paraguaio..... hehehe.

Como colorados não poderíamos deixar de fazer esse comentário...

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Já não tenho dedos pra contar...

às 10:16 AM Posted by Investmaníacos under

Ontem não conseguimos postar nada, estávamos em Circuit Breaker!!!!

Nossos computadores travaram, assim como na Bovespa...Acho que nossos cérebros travaram também, com a queda tão acentuada. Chegamos próximos do - 15%!!! Não tínhamos palavras...

O que aconteceu ontem foi muito mais que pânico, foi loucura e desespero total.

Temos que manter a racionalidade, pois esta crise não será o fim do mundo. Ela vai passar. Claro que seqüelas ficarão, mas o mercado financeiro vai se readaptar e a volatilidade vai diminuir.

Nós acreditamos que o Pacote Anti-Crise ainda vai passar. Não sabemos de que modo, mas passará.

Agora e ter calma e esperar. E não esquecer que podemos ganhar muito dinheiro na baixa, operando vendido.

Em breve uma análise do Ibovespa, pois ontem atingimos os 45.000/44.000 pontos e o fechamento foi acima deste valor.

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Pois é, nada como "um dia após o outro" já dizia minha avó...

Parece que a euforia de ontem foi tomada pelo pânico de hoje.

Mesmo com a alta do pregão passado, como mostra o gráfico diário acima, o Ibovespa continua no canal de baixa. E cada vez que o índice ameaça romper a resistência (linha superior), volta a cair...

Por mais sinais positivos que vejamos, não há indicadores claros da reversão da tendência de baixa.

A única certeza neste instante é que não há certeza de nada no minuto seguinte.

Como diz o bordão da Band News, " em 20 minutos tudo pode mudar.."

Bem que podia sair o acordo sobre o "pacote anti-crise" do governo americano para que tenhamos um final de semana mais tranqüilo.

As cenas dos próximos capítulos serão fundamentais e certamente marcarão a história, para o bem/mau dos investidores...

Nada como um dia depois do outro...

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A iminência de um acordo no Congresso dos EUA para a aprovação do pacote de ajuda do governo do país ao sistema financeiro animou os investidores, que, por tabela, levaram as ações para cima. A Bovespa acompanhou o movimento, também influenciada por notícias locais que favoreceram as três empresas com maior participação no seu principal índice: Petrobras, Vale e BM&FBovespa.

 

Na maior alta da semana, o Ibovespa subiu 3,98% e voltou aos 51 mil pontos, para 51.828,46 pontos. Durante toda a sessão, oscilou apenas no terreno positivo, entre a mínima de 49.848 pontos (+0,01%) e a máxima de 51.867 pontos (+4,06%). No mês, acumula perdas de 6,92% e, no ano, de 18,87%. O giro financeiro totalizou R$ 5,235 bilhões. Os dados são preliminares.

 

Em Wall Street, os principais índices acionários também operaram em alta o dia todo, reagindo às indicações de que os líderes parlamentares no Congresso alcançaram um acordo preliminar sobre o socorro de US$ 700 bilhões. O Dow Jones subiu 1,82%, aos 11.022,06 pontos, o S&P teve ganho de 1,97%, para 1.209,18 pontos, e o Nasdaq avançou 1,43%, para 2.186,57 pontos, segundo dados são preliminares.

 

Durante a tarde, foi divulgado que os democratas e republicados chegaram a um acordo, embora não o que queria o governo dos EUA. Pela proposta, divulgada pelo Wall Street Journal, US$ 250 bilhões seriam liberados imediatamente e US$ 100 milhões poderiam ser agregados à esta quantia. Mas a última parcela poderia ser bloqueada caso o pacote não esteja a contento.

 

Os líderes, depois, desmentiram que um acordo já tenha sido efetivamente costurado, mas deixaram em aberto que isso pode ocorrer nas próximas horas. E isso agradou os investidores. Segundo um analista do mercado de renda variável em São Paulo, o discurso alarmista do presidente George W. Bush, ontem à noite, quando instou o cidadão a defender o pacote sob a ameaça de sentir na pele os efeitos de uma não-aprovação, deve ter sido o catalisador a apressar as conversas que duraram toda a quinta-feira em torno do socorro. Bush foi bastante pessimista e avisou: sem o pacote, a economia dos Estados Unidos deve entrar numa grande recessão, o que significa perda de empregos e redução no valor das aposentadorias por meio do impacto no mercado acionário.

 

A predisposição em prever que finalmente o acordo sairá, mesmo que ele possa não ser a solução dos problemas, fez com que as commodities subissem, garantindo o desempenho da Bovespa. Três outras notícias ainda favoreceram os negócios: a Petrobras anunciou a descoberta de óleo leve e gás na área do pré-sal de Júpiter; a Vale confirmou a negociação para um novo reajuste de 11% com as siderúrgicas chinesas, e a BM&FBovespa, a recompra de até 3,5% em ações. Todas subiram forte.

 

Fonte:

 

AE Broadcast / EUM Investimentos

 

Investmaníacos

Tá sem tempo para acessar as cotações das ações no seu computador?

Que tal se você pudesse acessar o valor de suas ações em seu celular?

Pois é, foi pensando nisto que a equipe da M-Stocks App desenvolveu um aplicativo onde se é possível acessar índices, ações, informações do mercado mundial, e até mesmo criar a sua carteira no aplicativo para acompanhamento em seu celular.

Bom, agora vem a parte mais legal de tudo isto, o aplicativo é GRATUITO e pode ser baixado através do site da M-Stocks App. Então, o que você está esperando, nós do Investmaníacos já baixamos o nosso.

Importante: Nem todos os aparelhos são compatíveis com este aplicativo, então, caso queira saber se o seu aparelho é compatível, acesse a seção Donwload do site e verifique se o seu aparelho está lá. Aparelhos Sony Ericsson estão entre os mais listados.

Caso seu aparelho não se encontre na lista, você pode realizar o donwload mesmo assim a fim de realizar um teste do aplicativo. Caso não funcione, é só desinstalar....

No site você encontrará todas as instruções para instalação do programa em seu celular.
Bom, agora ficará ainda mais fácil você acompanhar o mercado financeiro. Só nos resta então, torcer para que ele volte a subir, trazendo de volta a alegria para todos nós.

Ao pessoal da M-Stocks App fica nosso muito obrigado e os nossos cumprimentos pela ferramenta desenvolvida, principalmente pela gratuidade do sistema, coisa não muito comum hoje em dia.

OBS: As cotações são extraídas do site Yahoo Finance, portanto não são on time.

Façam bom proveito !

Investmaníacos

Pouca coisa mudou de ontem para hoje, mas os investidores amanheceram com a disposição de não deixar a Bovespa ter mais um dia de baixa. Isso não significa que eles voltaram com vigor às compras - o volume financeiro reduzido mostra que a manutenção das posições é a regra que está predominando neste momento de incertezas. Mas as apostas, principalmente em Petrobras, levaram o índice a interromper dois pregões de quedas.

 

A Bovespa terminou o dia em alta de 0,50%, aos 49.842,99 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 49.598 pontos (+0,01%) e a máxima de 50.747 pontos (+2,33%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 10,48% e, no ano, de 21.98%. O giro totalizou R$ 4,026 bilhões. Os dados são preliminares

 

Em Wall Street, depois de muito sobe e desce, o Dow Jones recuou 0,27%, aos 10.825,17 pontos, o S&P recuou 0,20%, aos 1.185,87 pontos, e o Nasdaq subiu 0,11%, aos 2.155,68 pontos. Lá, em meio à novela da aprovação do pacote de socorro do governo norte-americano ao sistema financeiro, os investidores se animaram pela manhã com a notícia de que o megainvestidor Warren Buffett decidiu injetar US$ 5 bilhões no Goldman Sachs, com opção de um outro aporte de igual valor. Além disso, o banco anunciou que, separadamente, levantou mais US$ 5 bilhões em uma oferta pública de ações. As ações do Goldman subiram, mas o efeito não se espalhou pelo sistema financeiro, onde outras informações, negativas, pesaram sobre os negócios.

 

Uma delas foi a de que a seguradora AIG vai mesmo ter que acessar os US$ 85 bilhões que o governo dos EUA colocou à disposição da empresa, uma vez que não encontrou interessados em investir nela. Também a Washington Mutual fechou em baixa, depois que seu rating de contraparte foi rebaixado para CCC pela Standard & Poor's, o que pode aproximar a instituição financeira de dificuldade semelhante à da AIG. Na semana passada, foi justamente à revisão em baixa do rating que degringolou as condições da empresa, forçando a seguradora a disponibilizar US$ 14,5 bilhões em colateral. Com o mercado de crédito fechado e seu caixa comprometido, o governo foi obrigado a socorrer a seguradora.

 

Também não agradou o indicador de vendas de vendas de imóveis usados nos EUA em agosto, que caiu 2,2%, para 4,91 milhões de unidades, ante dado revisado de 5,02 milhões em julho. Economistas esperavam queda para 4,95 milhões de unidades.

 

Em meio às notícias ruins, também não ajudou o depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no Congresso, que repetiu a fala de ontem. Os congressistas continuam reticentes em aprovar o pacote do jeito que está, embora, hoje, já tenham conseguido arrancar do secretário do Tesouro, Henry Paulson, a anuência para que a ajuda limite os pagamentos a serem feitos aos executivos-chefes das instituições beneficiadas. No entanto, segundo informação da Associated Press, que não teve confirmação oficial, se ocorrer, pode amenizar as resistências dos parlamentares ao socorro, já que esse é um dos pontos de críticas.

 

Segundo o Wall Street Journal, os líderes democratas do Congresso dos EUA estão considerando aprovar o pacote com restrições. Uma delas pode ser a exigência que os US$ 700 bilhões pedidos pela Casa Branca sejam liberados em partes e não de uma vez. Outra, seria aprovar rapidamente a liberação de um terço dos fundos e, o restante, a conta-gotas, futuramente. Além disso, os parlamentares podem colocar medidas de desempenho que teriam que ser atingidas para que o dinheiro fosse liberado.

 

Diante de tanto diz que me diz, hoje à noite o presidente dos EUA, George W. Bush fará um pronunciamento para reforçar a defesa da aprovação do pacote. Amanhã, assim, pode ser um dia melhor - ou não - para as ações.

 

Hoje, Petrobras comandou as compras do Ibovespa ao subir com força, a despeito da queda do petróleo. Na Nymex, o contrato para novembro recuou 0,83%, para US$ 105,73. Petrobras ON subiu 2,76% e PN, 3,73%. Vale também fechou em alta, mas mais tímida: 1,73% as ON e 1,88% as PN. No setor bancário doméstico, as ações até reagiram positivamente mais cedo às medidas do Banco Central, mas esse comportamento não se manteve uniforme até o final do pregão. Bradesco PN subiu 0,65%, Itaú PN, -0,67%, Unibanco units, -2,18%, e BB ON, +0,32%.

 

O BC anunciou pela manhã o adiamento do cronograma de implementação de compulsórios sobre depósitos interfinanceiros de leasing, e também triplicou de R$ 100 milhões para R$ 300 milhões o valor a ser deduzido pelas instituições financeiras do cálculo da exigibilidade adicional sobre os depósitos a prazo, à vista e da poupança.

 

Fonte:

 

AE Broadcast / EUM Investimentos

 

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E a VALE5, vai para onde ?!?!

às 12:35 PM Posted by Investmaníacos under

Mais uma semana volátil, com grandes baixas após as altas espetaculares dos últimos pregões da semana passada.

 

E a nossa querida Vale PNA, VALE5,  é praticamente um "zumbi" em forma de ação.

 

Assim como os demais papéis, não sabe para onde vai. Mas momento atual, ninguém sabe para onde vai a economia e o mercado de capitais mundiais...

 

Na semana passada oscilou entre a mínima em R$ 32,05 e a máxima perto dos R$ 38,00.

 

A ação está oscilando alguns pregões na faixa citada acima.

 

Se perder os R$ 32,00, suporte imediato em R$ 30,00. Depois, só na primeira linha amarela, próximo aos R$ 25,00.

 

Resistência na faixa dos R$ 37,00 (segunda linha amarela).

 

OBS: No final de Agosto vimos  uma análise gráfica de um trader famoso dizendo que a VALE5 estava fazendo um pivot de alta após testar a zona dos R$ 34,00. Um amigo perguntou nossa opinião e  falamos que não estávamos "levando fé" na recuperação. Pelo que vimos, o "pivô" deste trader quebrou e ele ficou sem dente...

 

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Pelo segundo pregão consecutivo, a Bovespa terminou com perdas substanciais, ainda em decorrência das incertezas que cercam a aprovação do socorro bilionário anunciado pelo governo norte-americano ao sistema financeiro. A defesa do pacote feita no Congresso pelo presidente do Fed, Ben Bernanke, e pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson, não dizimou as dúvidas, embora tenha contribuído para uma recuperação do preço do dólar. Com isso, as commodities acabaram caindo e serviram de peso extra de baixa à Bolsa doméstica.

 

O Ibovespa perdeu 3,78%, aos 49.593,17 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 49.289 pontos (-4,37%) e a máxima de 51.856 pontos (+0,61%). No mês, acumula perdas de 10,93% e, no ano, de 22,37%. O giro totalizou R$ 5,349 bilhões. Os dados são preliminares.

 

Em Wall Street, o Dow Jones terminou com -1,47%, aos 10.854,17 pontos, o S&P, em -1,56%, aos 1.188,22 pontos, e o Nasdaq em -1,18%, aos 2.153,34 pontos. Os dados são preliminares. Na Europa, o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, recuou 1,98%, para 4.139,82 pontos, e, em Frankfurt, o índice DAX terminou em queda de 0,64%, para 6.068,53 pontos.

 

As atenções desta terça-feira estavam totalmente voltadas para os depoimentos de Bernanke e Paulson, no Congresso, onde eles se revezaram em pedir que os parlamentares aprovem rapidamente a ajuda de US$ 700 bilhões proposta no final de semana. Segundo Paulson, é preciso passar rapidamente o texto, sem atrasos com cláusulas que "não estão relacionadas ou que não tenham amplo apoio". Ele ainda pediu uma 'forte supervisão' para o plano do governo dos EUA, que é justamente um dos pontos defendidos pelos congressistas.

 

Apesar dos apelos, o efeito não foi exatamente o previsto, já que os analistas consideraram as declarações um pouco pessimistas, principalmente quando Bernanke instou os congressistas a aprovarem logo o pacote alegando que a economia dos EUA e seus mercados financeiros enfrentarão sérios riscos caso isso não ocorra. Para Bernanke, a ação é necessária para estabilizar os mercados, de modo a minimizar os efeitos sobre a economia.

 

Uma das críticas foi de uma gestora de um fundo, para quem a turbulência está tão severa que seus efeitos negativos sobre a economia podem não ser enfraquecidos pelo plano de resgate. Ou seja, mesmo se passar no Congresso, o plano pode ter seus efeitos minimizados sobre o mundo real.

 

Os indicadores econômicos já mostram que a situação é complicada fora de Wall Street. Hoje, foi divulgado que os preços das moradias nos EUA caíram 0,6% de junho a julho, 5,3% nos 12 meses encerrados em julho e também 5,3% desde que atingiram o pico, em abril de 2007. Em julho, o índice mensal atingiu o menor nível desde outubro de 2005.

 

Diante de tanta incerteza, o investidor fica de um lado para outro, à procura do ativo que lhe permitirá perder menos. Ontem, a tábua de salvação ficou com as commodities; hoje, com o dólar - principalmente com a leitura de alguns de que, no final das contas, bom ou ruim, o pacote deve mesmo ser aprovado nesta semana. A alta da moeda norte-americana levou os produtos básicos, que ontem subiram, a engatar o caminho de volta: metais, produtos agrícolas e petróleo fecharam em baixa.

 

Na Nymex, o contrato para novembro do óleo terminou cotado a US$ 106,61, com recuo de 2,52%. Isso acabou atingindo em cheio os papéis da Petrobras, que hoje perderam mais de 4%. Vale, no entanto, sofreu mais, ao seguir o comportamento das mineradoras na Europa e também o desconto que os investidores vêm fazendo na ação, diante da pressão da brasileira por um novo reajuste do minério que vende à China. Isso apesar dos sinais de retração mundial. As ações ON da empresa caíram mais de 8% no pior momento da sessão, e fecharam não muito longe disso, a -7,33%. As PNA cederam 5,81% na mínima e -5,44% no fechamento.

 

Fonte:

 

AE Broadcast / EUM Investimentos

 

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A Arca e Noé e o Subprime...

às 1:10 PM Posted by Investmaníacos under

Prezados Amigos,

A figura acima é alusiva a situação que estamos vivendo no mercado financeiro. Acreditamos, que por ela retratar bem a realidade atual deve ser mencionada em nosso blog. Afinal, somente ficar se lamentando não adianta de nada, temos que sacudir a poeira e jogar a bola para frente.....Na pior das hipóteses rir um pouco da situação fará bem....

Bem como na figura, estamos "todos" lutando para manter o barco em funcionamento. Constantemente estamos retirando água da embarcação, pois com os ventos fortes que andavam soprando e os que possivelmente ainda estão por vir, muitas ondas gigantes surgirão (tsunamis), e deveremos estar preparados para enfrentá-las (se é que isto é possível). A onda de furacões nos EUA ainda não acabou, portanto, apertem seus cintos e boa viagem.... Ah, e cuidado com o Urso, digo, Pica-pau... hehehe

Bom, aproveitamos também para divulgar (para os que ainda não conhecem) o site sobre o lado "humorístico" (se é que dá para se dizer assim) do mercado financeiro www.outroladodamoeda.com.br, realmente muito bom para dar umas boas risadas. O site é do nosso amigo Filipe Deschamps, que também é o autor do site www.insidernews.com.br (chat do mercado), já indicado anteriormente também pelos Investmaníacos.

Fica então a nossa sugestão para descontração, bem como nosso tradicional desejo de bons negócios !!

Depois da euforia da última sexta-feira, o mercado financeiro voltou ao seu ramerrame habitual, hoje focado sobre os desdobramentos do socorro que o governo norte-americano dará ao sistema financeiro. À espera dos detalhes do pacote de US$ 700 bilhões, encaminhado ao Congresso no final de semana, os investidores adotaram a cautela. O temor de que os parlamentares possam dificultar a aprovação ou colocar medidas que encareçam a ajuda, por exemplo, levou muitos investidores a vender ativos e se refugiar em outros menos arriscados. As commodities, hoje, voltaram a desempenhar tal papel.

 

A Bovespa até ensaiou uma elevação na abertura e em vários momentos do pregão ficou no azul. Mas não conseguiu manter o desempenho, já que Wall Street jogava contra. O Ibovespa acabou terminando em baixa de 2,86%, aos 51.540,58 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 51.530 pontos (-2,87%) e a máxima de 53.455 pontos (+0,75%). No mês, as perdas somam 7,43% e, no ano, -19,32%. O giro financeiro totalizou R$ 5,352 bilhões. Os dados são preliminares.

 

As ações da Petrobras fizeram contrapeso ao sinal negativo na maior parte do pregão, já que subiam puxadas pela disparada do petróleo. Em Wall Street, o vencimento do contrato de outubro da commodity terminou em US$ 120,92, alta de 15,66% na New York Mercantile Exchange (Nymex), com os traders aparentemente menos preocupados com a economia americana depois do plano de socorro anunciado pelo governo. A forte queda no dólar também ajudou os preços da energia a subir.

 

Mas a alta do petróleo somou-se às preocupações com o pacote do governo norte-americano e levou as ações a fecharem com quedas superiores a 3% nos EUA: o Dow Jones caiu 3,27%, aos 11.015,69 pontos, o S&P, de 3,82%, a 1.207,09 pontos, e o Nasdaq, de 4,17%, aos 2.178,98 pontos. Os dados são preliminares.

 

O plano de compra de créditos podres das instituições financeiras norte-americanas pode mexer com muitas carteiras, e, em meio às incertezas, os investidores tentam se reposicionar no mercado. Nas bolsas, as ações de instituições financeiras estiveram no centro das vendas hoje, enquanto as empresas de energia seguiram como o único setor a registrar ganhos.

 

Em linhas gerais, o governo encaminhou ao Congresso um plano em que pede autorização para que o Tesouro possa recomprar hipotecas e dívidas podres até US$ 700 bilhões ao longo dos próximos dois anos. O documento ainda prevê o aumento do limite de endividamento do setor público de US$ 10,6 trilhões para US$ 11,3 trilhões. Mas o pacote pode ter dificuldades de passar no Congresso, onde os democratas querem acrescentar algumas cláusulas, como limites às compensações para os executivos e a permissão para que o governo tome ações de qualquer instituição financeira que aderir ao programa.

 

Os temores sobre o que vai acontecer nesta semana, quando tem que sair uma decisão do Congresso - na sexta-feira os parlamentares entram em recesso - também fizeram com que as bolsas européias recuassem. Em uma sessão de volumes pequenos, o foco europeu foi amplamente dirigido aos papéis de bancos e de instituições financeiras, em meio à nova configuração do Morgan Stanley e do Goldman Sachs em Wall Street. As duas instituições conseguiram autorização do Fed para se tornarem holdings bancárias, o que lhes permite acessar permanentemente a janela de redesconto do Fed e facilitar o acesso à fonte de recursos estáveis. A mudança, no entanto, colocará ambas as instituições sob a supervisão dos reguladores bancários dos EUA, e não somente sob a fiscalização da Securities and Exchange Comission (SEC).

 

O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, encerrou em queda 1,41%, a 5.236,2 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 fechou em baixa de 2,34%, para 4.223,51 pontos, com ações de indústrias pesadas e orientadas ao mercado lideraram as perdas. Em Frankfurt, o índice DAX cedeu 1,32%, cotado a 6.107,75 pontos.

 

No Brasil, as ações PN da Petrobras acabaram devolvendo no fechamento a alta registrada durante todo o pregão. Recuaram 0,23%, embora as ON tenham subido 0,23%. Hoje, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou, por meio de sua assessoria, que governo vai permitir o uso do FGTS para capitalizar a Petrobras, como havia informado a Folha de S.Paulo no final de semana e depois confirmado o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Segundo o ministro, em nenhum momento se cogitou a utilização do FGTS para capitalizar a Petrobras.

 

Apesar da alta os metais, Vale e siderúrgicas também fecharam em baixa, assim como o setor bancário.

 

Fonte:

 

AE Broadcast / EUM Investimentos

 

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E Petro rompeu a tendência de baixa (PETR4)

às 12:39 PM Posted by Investmaníacos under

Olha lá nossa querida e amada Petrobras PN (PETR4) rompendo sua resistência de baixa...

 

O gráfico diário acima mostra seu comportamento desde Julho de 2007.

 

Bom,  agora é esperar e ver o que acontece. Próxima resistência na faixa dos R$ 36,00. A poucos instantes estava subindo 1,25% ,cotada a R$ 35,42.

 

Estes papéis estão realmente descontados e atraentes para investimento do médio/longo prazo.

 

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Em virtude do e-mail enviado pelo Investidor português Bruno, vamos fazer uma análise sobre das ações da Seguradora AIG, pois ele está pensando em investir nestes papéis e pediu nossa humilde opinião.

Antes de qualquer coisa, nunca pensamos que um dia receberíamos um e-mail Internacional!!!! Que MARAVILHA!!!!

Antes da análise, para informação de todos os Investidores, utilizamos nesta análise os gráficos interativos dos sites americanos Stockcharts e Marketwatch. Ali vocês encontrarão gráficos interativos sobre as ações americanas, índices americanos, ADRs brasileiras e etc. Sempre que quiserem olhar os gráficos internacionais, procurem lá. São excelentes sites!!!!

Mas vamos ao que interessa...

O gráfico diário abaixo mostra o comportamento das ações da American International Grup (Seguradora AIG), com código AIG, desde Junho até esta sexta-feira, dia 19 de Setembro de 2008.


Ali podemos observar que a ação já vinha em uma tendência de baixa, dentro do canal assinalado.

Ao romper o suporte do canal de baixa (reta inferior), já era esperado que a queda se acentuasse. Porém, com a falência eminente anunciada na segunda-feira, dia 15 de Setembro, as ações despencaram!!!!!

A mínima aconteceu na terça-feira, dia 16 de Setembro, quando a ação chegou as U$ 1,25!!!

Com o anuncio da ajuda do governo americano a seguradora, o papel esboçou uma recuperação fechando a semana em U$ 3,85, alta de 43%. No after hours, o aftermarket americano, o papel atingiu U$ 4,08.

Abaixo segue um gráfico com o comportamento da ação deste Outubro de 2007 até o fechamento de sexta-feira dia 19 de Setembro de 2008.


Como podemos ver, a ação já vinha caindo a bastante tempo...

No momento atual da empresa, investir nas suas ações é um grande risco, pois não sabemos o final da história.

Desta forma, a ação poderá voltar ao patamar dos U$ 1,25 ou até patamares menores...

Bruno, cautela com ações de empresas nesta situação, pois elas poderão disparar ou despencar!!!

Por isso, ao comprar ações da AIG, é importante você saber que literalmente qualquer coisa pode acontecer com este papel.

Assim, é impossível sabermos se comprar esta ação é um bom ou mau negócio. O que podemos afirmar é que é um investimento arriscado!!!

Esperamos ter respondido suas dúvidas. Se possível, escreve comentando sobre a nossa análise e sua decisão de investimento.

Um abraço,

Investmaníacos

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O título deste post é alusivo aos grandes GAP´s deixados hoje na abertura do pregão, que lembram dentes cariados.

As ações abriram em forte alta, deixando buracos em seus preços.

E como já falamos, GAP´s abertos um dia serão fechados. No curto prazo talvez não, pois a recuperação dos papéis poderá durar mais alguns pregões. Mas no longo prazo GAP´s são perigosos...

Apesar de tudo, na abertura do pregão de ontem o Ibovespa encostou nos 45.000 pontos (mínima de 45.294 pontos) e suportou a pressão, o que foi um bom sinal. Depois, com os anúncios da proibição da venda a descoberto na Inglaterra e a ajuda do FED/Tesouro Americano aos Bancos, o Ibovespa disparou, o que distorce um pouco "as coisas".

Não podemos esquecer que a tendência macro é de baixa e a recuperação dos últimos dois dias não significa muita coisa. Só com os próximos pregões poderemos avaliar com mais calma a real situação.

Neste momento estamos céticos quanto à "virada" do Ibov. Como disse o Dr. Fox, "Eu sou incrédulo..."

Eu só acredito vendo!!!

Investmaniacos


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Como podemos verificar, PETR4, VALE5 e BBAS3 foram as ações que receberam a maior parte dos votos. Cabe destacar que todas estas ações estão bastante descontadas, ou seja, estão em patamares considerados atrativos.

Sendo assim, todas apresentam um bom potencial de valorização. Porém, isto pode ocorrer de forma gradual ou rápida, dependendo basicamente da recuperação do mercado brasileiro como um todo.

Particularmente, acreditamos que VALE5 e PETR4 realmente são as ações que deverão ter uma maior valorização até o final deste ano. São papéis de empresas extremamente sólidas e que possuem excelente liquidez. Por estas razões continuam sendo excelentes alternativas de investimento de longo prazo.

Perguntem as pessoas que tem uma parte do seu fundo de garantia aplicado nestas ações duas ações se elas estão satisfeitas com os rendimentos dos últimos 5 anos...

Contudo, com o mercado do jeito que está, o melhor neste momento é ser um "BBB", dando apenas uma espiandinha....

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Depois de tantas quedas, falar alguma coisa é sempre difícil.

O pior é que provavelmente não encontramos o fundo do poço ainda.

Olhem o gráfico do Ibovespa semanal acima. Parece que vamos efetivamente testar o suporte dos 45.000 pontos. Depois dele, suporte só em 40.000 pontos.

Já são mais de 3 meses caindo. Nos últimos 5 anos nunca se viu uma queda tão abrupta.

Como a crise parece ser maior do que pensávamos, tudo indica que o próximo suporte pode ser ignorado.

O mais incrível é que ainda temos uma Linha de Tendência de Alta (LTA) formada desde 2003. Será que ela vai durar quanto tempo mais?!?!

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Mais um dia de fortes emoções...

às 12:21 PM Posted by Investmaníacos under

Novamente o dia começa nervoso. Volatilidade na área, ativa e operante!!!!

Como num passe de mágica, queda de 4,8% aos 46.800 pontos.

Nós estamos calmos, pois já somos adeptos do coquetel "Zen" recomendado ontem.

O gráfico diário do Ibovespa mostra que continuamos no canal de baixa.

Estamos mais perto do que nunca dos 45.000 pontos projetados. Hoje o IBOV está novamente testando o fundo de Agosto de 2007.

Do jeito que estão as coisas, talvez este suporte também seja ignorado.

Só resta esperar e ver onde será o "fundo do poço".

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A manutenção da taxa básica de juros dos Estados Unidos em 2% ao ano e os rumores de que um acordo para salvar a gigante AIG está no forno salvaram as bolsas norte-americanas e a brasileira de mais um pregão de enormes perdas. A Bovespa, seguindo o comportamento visto na Ásia e Europa mais cedo, chegou a tombar mais de 4% pela manhã, mas conseguiu recuperar-se e fechar em terreno positivo, ajudada principalmente pela recuperação dos papéis da Petrobras e Vale. As ações de siderúrgicas, que caíram na maior parte do pregão, também viraram no final da tarde e deram gás às ordens de compras.

O Ibovespa subiu 1,68%, aos 49.228,92 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 46.261 pontos (-4,45%) e a máxima de 49.313 pontos (+1,85%). No mês, as perdas foram ligeiramente reduzidas, para -11,59% e, no ano, para -22,94%. O giro totalizou R$ 6,464 bilhões (preliminar).

As condições mais delicadas do mercado após o pedido de concordata do Lehman Brothers, a venda do Merrill Lynch ao Bank of America (BofA) e os problemas de caixa da seguradora AIG levaram os investidores a apostarem em uníssono por um corte da taxa básica de juros pelo Federal Reserve. Mas, em seu encontro regular de hoje, ela não veio. A reação imediata dos mercados foi aprofundar as perdas ou devolver os ganhos - dependendo do sinal em que se encontravam os ativos. Mas a segunda leitura acabou sendo positiva: de acordo com analistas, o Fed deu sinais de que sabe mais do que os outros e, por isso, não precisou cortar os juros para enfrentar o aprofundamento da crise.

Assim, na releitura, as bolsas subiram, nos Estados Unidos e também na Bovespa, ainda influenciadas pela iminência de um acordo para salvar a maior seguradora dos Estados Unidos. À tarde, os rumores eram de que o Fed injetaria dinheiro na instituição, mas a autoridade monetária recusou-se a comentar a informação. Mas, para o mercado, rumores são mais do que suficientes para mobilizar montagem ou zeragem de posições.

Outra notícia que também deu um certo alívio aos negócios hoje foi a de que o Barclays comprará a unidade de mercado de capitais do Lehman. O banco inglês era um dos que negociavam, no final de semana, a aquisição do quarto maior banco de investimentos dos EUA, mas declinou pela falta de ajuda financeira pelo governo norte-americano. Mas continuou a negociar para agora arrematar parte do ativo.

Wall Street, assim, subiu mais de 1%. Dow Jones fechou em alta de 1,30%, aos 11.059,02 pontos, S&P avançou 1,75%, para 1.213,60 pontos, e o Nasdaq teve elevação de 1,28%, aos 2.207,90 pontos. As bolsas européias, que fecharam antes do Fed e dos rumores sobre AIG, não tiveram a mesma sorte e, seguindo a Ásia, tiveram mais um dia de perdas firmes. O mercado londrino fechou em queda de 3,53%, Paris perdeu 1,96% e Frankfurt caiu 1,63%.

Na Ásia, onde alguns mercados não funcionaram ontem por causa de feriado, as perdas foram igualmente graves. Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 5,44% e terminou aos 18.300,61 pontos, o pior fechamento desde 27 de outubro de 2006. Na Bolsa de Taipé, o índice Taiwan Weighted perdeu 4,9% e encerrou aos 5.756,59 pontos, o pior fechamento desde 28 de outubro de 2005. O índice Kospi da Bolsa de Seul, na Coréia do Sul, encerrou no menor nível desde março de 2007, com uma perda de 90,17 pontos, ou 6,1%, aos 1.387,75 pontos.

Antes que o mercado melhorasse, à tarde, alguns dos bancos centrais do mundo injetaram liquidez no sistema, para fazer frente à demanda por recursos pelas instituições financeiras. A ação aconteceu no Japão, Austrália, Europa, Suíça e Reino Unido, e também contou com a mão do Federal Reserve. O mesmo Fed que, à tarde, manteve o juro inalterado, alegando ainda preocupação com os riscos de inflação, embora tenha destacado sua preocupação com os temores econômicos que se intensificaram com o colapso do Lehman.

Agora, o mercado vai aguardar um desfecho para o AIG, que tem que sair até amanhã, segundo analistas. "Se isso não acontecer, o estresse volta e a crise se agravará de novo", comentou um gestor de renda variável em são Paulo.

Com a melhora em Wall Street, as ações da Petrobras, que foram exceção de ganhos nos momentos ruins da Bovespa, ampliaram os ganhos e conduziram a virada da Bolsa. As ON avançaram 5,74% e as PN, 5,03%, a despeito da queda do petróleo - em Wall Street, o contrato para outubro perdeu 4,76%, para US$ 91,15. Vale ON subiu 2,57% e PNA, 3,75%.

Fonte:

AE Broadcast / EUM Investimentos

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Volatilidade, conforme o dicionário de finanças da Bovespa, é a intensidade e a freqüência de variações bruscas da cotação de um ativo, índice, título ou valor mobiliário.

Hoje esta intensidade e a freqüência foram máximas!!!!

Tivemos uma baixa de 3% no início do pregão, passando por uma tentativa frustrada de alta, novamente um queda perto dos 3% e agora 1,25% de alta.

Que isso!!! Não basta ter "estomago" e "sangue frio", é preciso muito mais, algo do tipo "Nervos de Aço".

Sei lá, está difícil de falar qualquer coisa. Literalmente TUDO pode acontecer.

Para acalmar os ânimos, aí vai um coquetel "zen":

- Para a abertura do mercado, Maracujina;

- Antes do almoço, Valium;

- Como digestivo após a refeição, Chá de Camomila;

- Antes do lanche, uma Fluoxetina;

- Ao final do pregão, a boa e velha Neosaldina.

OBS: Que mercadinho temperamental esse. Só pode estar com TPM!!!!

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O temor de um risco sistêmico com o pedido de concordata do Lehman Brothers e a venda do Merrill Lynch para o Bank of America, além dos problemas enfrentados pela AIG, promoveram uma fuga do risco nos mercados globais. As bolsas desabaram pelo mundo, significando para a Bovespa o maior tombo porcentual em mais de sete anos. Apenas duas ações do Ibovespa fecharam em alta, e as vendas decorreram, além da fuga dos estrangeiros, do tombo das commodities com os investidores à procura de Treasuries e ativos menos arriscados.

O Ibovespa perdeu 7,59%, a maior queda desde 11 de setembro de 2001, quando havia recuado 9,17%. Em pontos, a Bovespa retornou aos 48 mil pontos, para 48.416,33 pontos. Na máxima do dia, registrada na abertura, o índice operou praticamente estável, aos 52.386 pontos (-0,01%) e, na mínima, tocou os 48.409 pontos (-7,60%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 13,05% e, no ano, de 24,21%. O giro financeiro somou R$ 6,570 bilhões, dos quais R$ 1,167 bilhão são do vencimento de opções sobre ações.

Antes da abertura do pregão regular, ainda no pré-mercado, o índice futuro já antecipava o que seria o dia de hoje. O Ibovespa registrou queda de 6% na primeira hora do pregão, mínima que foi renovada à tarde, com o aprofundamento das perdas em Wall Street, que terminaram na mínima pontuação do dia. O Dow Jones recuou 4,42%, aos 10.917,51 pontos, o S&P teve baixa de 4,71%, aos 1.192,69 pontos, o Nasdaq fechou em -3,60%, aos 2.179,91 pontos. As perdas foram ampliadas no finalzinho da sessão com a queda livre do setor financeiro e fraqueza das ações de energia. "A crise financeira se tornou 'sistêmica'", analista. "Para a economia, significa que ficou mais difícil tomar empréstimos. É o aperto no crédito. O que se achava que seria crédito bom não é, portanto, o custo dos empréstimos subiu dramaticamente", acrescentou.

Os investidores se refugiariam nos Treasuries norte-americanos, com preços em alta e, conseqüente queda nos juros. O T-Note de 2 anos foi o mais procurado, com os juros tombando 21,19%. Esse recuo é explicado também porque os investidores passaram a precificar um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve amanhã, com 66% de chances, de 2% para 1,75% ao ano. Esta seria mais uma medida para o governo norte-americano tentar dissipar a crise, além do pacote para prover mais liquidez aos mercados anunciado ontem.

Embora tenha ampliado sua linha de financiamento, o mercado acordou sem humor algum por que o Federal Reserve não ajudou a salvar o Lehman Brothers, repetindo o que havia feito com o Bear Stearns, em março. Assim, o quarto maior banco de investimentos norte-americano ficou à deriva e teve que pedir concordata. O terceiro maior banco, o Merrill Lynch, acabou se livrando de ser o próximo da fila ao ser vendido para o Bank of America (BofA), que não quis perder a viagem e arrematou a instituição. O BofA era um dos cotados a levar o Lehman, assim como o Barclays, mas ambos declinaram quando souberam que o Fed não injetaria dinheiro para a compra. Além dos bancos, o setor financeiro também teve uma seguradora como protagonista dos problemas. A AIG está tentando conseguir dinheiro para sua operação e já obteve autorização do Fed de Nova York para o acesso a US$ 20 bilhões em capital de suas subsidiárias para cobrir suas necessidades operacionais. Uma reunião entre a empresa, o Fed-NY, o Tesouro dos EUA e autoridades reguladoras do setor de serviços acontece esta tarde, ainda sem desfecho.

Para amanhã, o dia deve ser de mais turbulência segundo analistas, com a abertura do mercado japonês, hoje no feriado. Segundo o Wall Street Journal, diversos bancos japoneses estão entre os principais credores bancários do Lehman Brothers. "O tombo foi muito grande para passar em um dia. Vai ter muito fundinho quebrando. Os efeitos ainda serão longos", resumiu analista.

Apenas uma ação do Ibovespa fechou em alta hoje: Comgás PN (+0,51%).

Fonte:

AE Broadcast / EUM Investimentos

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