Bolha.com: sete anos depois, Nasdaq ainda não recuperou as perdas da crise

O forte crescimento do computador pessoal nos anos 90 acelerou a indústria de computação e informática em todo o mundo e também nos EUA. Os norte-americanos, contudo, focaram na produção de softwares, que possuíam mais valor agregado do que o hardware.

Naquele momento, a maior parte da produção dos componentes físicos da computação era produzido na Ásia, a um baixo custo. O hardware virava uma commodity. As companhias de software, protegidas por licenças intelectuais, cresciam rapidamente na bolsa de valores.

A sensação era de que todos desejavam ser a próxima Microsoft. E nenhum investidor queria perder esta oportunidade. A especulação levou a grandes distorções. Pequenas empresas sem infra-estrutura alguma passaram a valer milhões de dólares.

Pânico

Muitas empresas de private-equity adquiram participações em empresas situadas no Vale do Silício e depois abriam o capital na Nasdaq. Pequenos empresários se tornaram milionários rapidamente. Com a popularização da internet e a criação de sites de venda, as empresas de tecnologia se multiplicaram.

Entre os anos de 1996 e 2000, o índice Nasdaq subiu dos 600 pontos para 5 mil pontos. No começo do ano 2000, contudo, a realidade apareceu. Em poucos meses o índice recuou do patamar recorde para 2 mil pontos.

O pânico tomou conta dos investidores e também dos funcionários das companhias, que recebiam parte dos salários em ações. As ações da Microstrategy, uma das maiores produtoras de software business intelligence, passou do patamar de US$ 3000 mil para US$ 5 em 2002.

A Nasdaq ainda não se recuperou do tombo. Atualmente, o índice opera na marca dos 2.700 pontos. As ações da Microstrategy, por exemplo, são negociadas por volta dos US$ 80.

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InfoMoney em 04/10/07


Anos 00: empresas virtuais, Nasdaq e a Bolha

A entrada do século XXI foi um momento de força na Internet. O bug do milênio não gerou prejuízos e grandes empresas da era virtual que nasceram de pequenas idéias como MSN-Hotmail, Google, Yahoo e Amazon contabilizaram lucros antes impensáveis. Ao mesmo tempo, teve início o tempo das grandes fusões de empresas, como a reunião dos grupos America On Line (AOL) e Time-Warner. A chamada "Bolha da Internet" estava inflando e não demoraria muito a estourar.

Empresas, serviços, políticos, ONGs e tantos outros puseram-se no universo virtual, transformando-se em um espelho da vida comum. O dinheiro de outros setores começava a ser canalizado para sites, produtos e serviços da rede. O e-commerce surgia como um novo canal de vendas. A Internet prometia um futuro rico, infinito e cheio de possibilidades.

As ações das empresas pontocom e de alta tecnologia subiram vertiginosamente. Foi criada uma nova bolsa de valores especialmente para o ramo: a Nasdaq. Em maio de 2001, a "Bolha da Internet", ou seja, o fenômeno de supervalorização das empresas pontocom e de suas ações, estourou. Foi o fim de centenas de pequenas empresas virtuais que davam seus primeiros passos. No entanto, empresas sólidas saíram praticamente ilesas. Viu-se que o mercado de Internet gera lucros e que, apesar de extenso, tem limites.

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Site Tecnologia do Terra

Prédio da NASDAQ, em Nova York. Para acessar o site da NASDAQ, clique aqui.

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